Neste derby regional, a equipa do Lourel levou de vencida a formação do Pêro Pinheiro, por 5-0, num resultado que teve origem em múltiplos factores e onde o protagonista foi tudo menos uma das equipas em campo.
No primeiro tempo, a equipa da casa entrou no jogo mais pressionante, conquistando sobretudo muitos lances de bola parada, que colocavam à prova a defensiva do Pêro Pinheiro, que esteve sempre à altura dos acontecimentos. Através de dois pontapés de canto, o Lourel poderia ter chegado à vantagem, mas a bola passou sempre ao lado da baliza defendida por Mário.
A equipa do Pêro Pinheiro tentava chegar à área contrária, mas sempre que isso acontecia, existia falta de objectividade e os lances perdiam-se.
No último minuto da primeira parte, sem nada prever, o Lourel coloca-se em vantagem, através de uma grande penalidade, que deixou muitas dúvidas, pois foi o adversário a procurar o contacto com o defesa Rocha.
Ao intervalo, 1-0.
O Pêro Pinheiro entrou bastante motivado para a segunda parte, pois queria ir em busca de um resultado diferente, e é certo que teve 10 minutos de grande fulgor ofensivo e de pressão. Contra a corrente do jogo, o Lourel faz o 2-0, numa falha defensiva de Graça, aproveitada pelos atacantes da casa.
A partir deste momento, a equipa do Pêro Pinheiro debateu-se com factores menos claros do jogo, porque foi novamente empurrada para o seu meio campo (à semelhança das outras jornadas) pelo protagonista do segundo tempo, que decidiu atribuir dualidade de critérios em grande parte dos lances, acabando por surgir mais um golo do Lourel a partir deles.
A equipa do Pêro Pinheiro sofreu mais dois golos, acabando por sucumbir, pois quando se luta contra dois adversários, é extremamente difícil remar contra a maré.
Resultado final, 5-0.
Este jogo ficou marcado por uma arbitragem regular no primeiro tempo, diga-se de passagem, mas o que se assistiu na segunda parte tem sido reflexo do que se passou nas jornadas anteriores, onde o trio de arbitragem insiste sempre em baixar a linha média de jogo do Pêro Pinheiro, por razões desconhecidas. Ficou um penalty por assinalar e cartões de outra cor por se mostrar, porque a lei deve-se fazer cumprir, sobretudo nos lances de entradas por trás. É de lamentar estas situações ocorrerem no futebol de formação, onde critérios menos claros e dúbios acabam por destruir o espectáculo desportivo.
Mesmo nestas situações menos felizes, a equipa do Pêro Pinheiro bateu-se bem e os seus jogadores, inconformados com todas as situações ocorridas, deram o que tinham até ao apito final.
* Equipa inicial:
Mário
Tiago Sousa, Rocha(c), Vasea, Graça,
Ribeiro, Urmal
Francisco
Dário, Tiago Silva
Hugo
* Substituições:
- entrou Bruno por Dário, Vilar por Vasea, Conde por Ribeiro, Kiko por Tiago Silva e Júnior por Hugo
* Disciplina:
- cartão amarelo a Hugo