Em mais uma jornada do campeonato da I Divisão de júniores da AFL, a equipa do Pêro Pinheiro venceu por 1-0 o embate no Campo de Jogos Pardal Monteiro, levando de vencida a equipa do Trajouce, num jogo onde o trio de arbitragem assumiu o protagonismo.
Fugindo ao que tem vindo a ser habitual, o Pêro Pinheiro entrou algo apático no jogo, onde se apresentava uma equipa do Trajouce bastante objectiva e aguerrida. Logo aos três minutos, o ponta de lança forasteiro apareceu isolado frente a Mário, com a sorte a sorrir para o guarda redes da casa, pois o adversário adiantou muito o esférico. A frente de ataque do Trajouce mostrava-se bastante veloz. Era o pronúncio de mais um jogo complicado e disputado. Após os sustos iniciais, o Pêro Pinheiro conseguiu equilibrar-se e atacou com maior objectividade. Fruto disso, surge o único golo da partida, aos 20 minutos. Num lançamento de linha lateral, a bola foi colocada na área, onde apareceu Hugo a atrapalhar a acção do guarda redes, e Tiago Silva foi mais oportuno, encostando para o fundo das redes. Estava feito o 1-0.
A partir deste momento, e até ao final do primeiro tempo, assistiu-se a uma arbitragem nada feliz, com tomadas de decisão algo erradas, que por vezes, deixaram o público e os próprios jogadores incrédulos. Face ao sucedido, a equipa do Pêro Pinheiro baixou a sua linha média de jogo, porque as sucessivas faltas (inexistentes) deram oportunidade à equipa do Trajouce de se aproximar da baliza defendida por Mário.
Até ao final dos primeiros 45 minutos, assistiu-se a uma luta constante e desequilibrada contra o adversário e contra as decisões erradas do trio de arbitragem.
Resultado ao intervalo, 1-0.
Com o segundo tempo, a equipa do Pêro Pinheiro procurou ampliar a sua vantagem, tendo sempre em atenção a sua segurança na rectaguarda. A maioria dos ataques eram lançados por Francisco, que lançava Tiago Silva ou Hugo em velocidade. O Trajouce, em algumas fases, conseguiu circular a bola pelo meio campo defensivo do Pêro Pinheiro, procurando sempre os seus jogadores mais rápidos. Voltou-se a assistir a um rol de decisões menos felizes por parte do trio de arbitragem, que de certa forma condicionou a partida. O Pêro Pinheiro, numa das suas saídas para o ataque, pelo lado esquerdo, poderia ter alargado a vantagem, se não fosse o desperdício de Tiago Sousa em frente do guarda redes adversário.
Nos últimos 10 minutos de jogo, assistiu-se a um maior domínio por parte do Pêro Pinheiro, pois a sua defesa mostrava-se sólida, e através dos lances ofensivos, conservava a posse de bola longe da baliza de Mário. Surgiram mais oportunidades de golo, mas Hugo e Francisco não conseguiram concretizar.
A equipa do Pêro Pinheiro dominou as restantes operações do jogo até ao último minuto.
Resultado final, 1-0.
Jogo bastante ríspido e intenso, onde a arbitragem assumiu todo um protagonismo que influenciou negativamente o espectáculo. Os jogadores do Trajouce abusaram das entradas mais duras (sobretudo sobre Francisco), não havendo mão disciplinar durante a maior parte do jogo. No período de descontos, um jogador forasteiro é expulso por agressão a Vilar, por indicação do assistente. Ainda no desenrolar desta acção, outro jogador do Trajouce é expulso por palavras, tendo agredido a soco o assistente de linha, com a partida a terminar logo no momento.
A inércia disciplinar durante os 90 minutos culminou em cenas que não dignificaram em nada o jogo, onde a equipa do Trajouce acabou por ser a mais penalizada.
O mais importante a reter desta partida foi o esforço colectivo da equipa do Pêro Pinheiro, que proporcionou a conquista de mais três importantes pontos.
* Equipa inicial:
Mário
Tiago Sousa, Vasea, Rocha(c), Graça
Ribeiro, Urmal
Francisco
Dário, Tiago Silva
Hugo
* Substituições:
- entrou Vilar por Ribeiro, Rasteiro por Dário, Lunar por Tiago Silva e André por Hugo
* Disciplina:
- cartão amarelo a Francisco e a Vilar
