A equipa de júniores do C.A Pêro Pinheiro dirigiu-se neste Sábado à cidade de Lisboa, para defrontar o Operário F.C.L, na 23ª jornada da série 2. A equipa da capital acabou por vencer a partida, com o resultado de 3-1.
O Operário entrou melhor no jogo, aproveitando sobretudo os lances de bola parada para criar perigo junto da baliza defendida por Miguel. Em qualquer lançamento de linha lateral perto da área do Pêro Pinheiro, a bola era colocada lá dentro pelo nº 9 da equipa da casa, criando algumas sitiações de aperto à defensiva vermelha e branca.
A partir dos 15 minutos, o Pêro Pinheiro conseguiu reequilibrar a linha média de jogo, saindo mais vezes com a bola controlada do seu meio campo, mas sem dar objectividade aos seus desenhos ofensivos.
Perto da meia hora de jogo, mais precisamente aos 29 minutos, o Operário chega ao 1-0, fruto de um novo domínio por parte da equipa da casa. Após uma falta no meio campo, a bola é colocada na área forasteira, tendo a defesa ganho a primeira bola, mas esta sobrou para o nº9 do Operário, que sem oposição, rematou para o fundo das redes.
Depois deste golo sofrido, a equipa da capital do mármore tentou reagir através de iniciativas por parte dos seus homens da frente, mas os desfechos dos lances não eram os melhores.
Ao intervalo, 1-0.
No segundo tempo, o Pêro Pinheiro entrou em campo determinado, tentando dar um novo rumo ao jogo. Através de uma atitude mais agressiva com a bola, a equipa foi ganhando espaço no terreno. Aos 54 minutos, Júnior sofre uma falta à entrada da área do Operário. Mesmo ao jeito de Francisco, que não se fez rogado, cobrando o livre de forma exemplar. Estava feito o 1-1.
A equipa do Operário conseguiu suster por mais uns minutos o ímpeto do Pêro Pinheiro, e aos 63 minutos chega novamente à vantagem. Lançamento de linha lateral no seu flanco direito, perto da área do Pêro Pinheiro, onde a bola é colocada ao primeiro poste, onde aparece um jogador do Operário a finalizar facilmente para o 2-1. Mesmo antes do pontapé de saída um jogador da equipa da casa é expulso por tentativa de agressão ao defesa Tiago Sousa.
Com o Operário a jogar com 10 elementos, o Pêro Pinheiro promoveu algumas alterações para dar mais vivacidade ao encontro, mas o que é certo é que os jogadores vermelhos e brancos nunca se encontraram, com muito jogo aéreo e lances de pouca objectividade.
O Operário acabaria por sentenciar o jogo, aos 77 minutos, num lance onde Graça não fica isento de culpas, tendo o jogador da casa ganho a posição ao defesa, que quase sem ângulo, remata para um bom golo. Era o 3-1.
Até ao fim do jogo, os jogadores do Pêro Pinheiro tentaram minimizar os estragos, mas o seu futebol não conseguia fluir de forma natural, esbarrando na defesa do Operário.
Resultado final, 3-1.
Derrota amarga, que veio penalizar a persecução dos objectivos do C.A. Pêro Pinheiro. Os jogadores da equipa da capital do mármore tentaram inverter os papéis do jogo, sempre que se apanhavam em situações desfavoráveis, mas hoje não foi o seu dia. Resta levantar a cabeça e tirar conclusões sobre certos erros e atitudes.
Arbitragem regular, apenas com alguns erros na apreciação de certos tipos de lances, que se foram diluindo à medida que o jogo foi avançando.
* Equipa inicial:
Miguel
Tiago Sousa, Vasea, Nuno Simões(c), Graça
Ribeiro, Urmal
Francisco
Bruno, Tiago Silva
Júnior
* Substituições:
- entrou Conde por Urmal, Dário por Tiago Silva, Rocha por Tiago Sousa, Kiko por Bruno e Valério por Júnior
* Disciplina:
- cartão amarelo a Francisco e Dário
